quarta-feira, 22 de junho de 2011

25ª semana de gestação

 

Como seu bebê está crescendo

Mesmo sem ar nos pulmões, seu bebê começa a fazer alguns exercícios de respiração. Por outro lado, os cinco sentidos estão se desenvolvendo com rapidez.

Tomografias do cérebro de fetos nesta fase mostram que os bebês respondem ao toque e que, se uma luz for colocada diante da barriga das mães, eles tendem a virar a cabeça -- o que, segundo especialistas, indica o funcionamento do nervo óptico.

A cada dia que passa, seu filho se parece mais com o recém-nascido que será daqui a alguns meses. O cabelo já tem cor e textura, embora depois do nascimento elas possam mudar. Bebês que nascem com cabelo escuro muitas vezes depois ficam com cabelo claro e vice-versa.


Clique aqui para ver uma imagem do seu bebê.


Obs.: Segundo os especialistas, cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo, até dentro do útero. As páginas de desenvolvimento fetal têm o objetivo de dar apenas uma ideia geral de como o bebê cresce durante a gravidez.

Como fica sua vida

Seu sono provavelmente não anda muito reconfortante devido a sonhos intensos ou a pesadelos. Isso é bem normal, já que, ao dormir, seu subconsciente vira o espaço para dar vazão a temores sobre a gravidez e seu futuro papel de mãe.

Além disso, a barriga maior torna difícil encontrar uma posição confortável na cama.

É recomendável começar a criar o hábito de dormir de lado (caso você ainda não faça isso). Travesseiros são seus grandes amigos, por isso use vários: entre as pernas, embaixo da barriga, na lateral ou onde eles a deixarem mais confortável.

- Confira seu calendário do bem-estar para esta semana



Os seus cabelos

O bebê não é o único que está com mais cabelo. É bem possível que agora o seu cabelo esteja mais abundante e sedoso que antes. Não se assuste, porém, se ele cair, porque isso também ocorre para algumas gestantes.

Pode ser que você note ainda que seus pelos do corpo estão mais escuros e grossos e que resolveram aparecer no queixo, no lábio superior, nos seios e até na barriga. Isso ocorre devido ao aumento dos hormônios sexuais andrógenos, mas tudo voltará à normalidade nas semanas posteriores ao nascimento do bebê.
 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

JÁ É HORA DE PENSAR NAS LEMBRANCINHAS.;...

Faça você mesmo: lembrancinha personalizada
Esta lembrancinha é para lá de versátil. Ela pode ser feita para distribuir aos amigos no chá de fralda, no chá de bebê, na maternidade ou mesmo no batizado. É simples, delicada e faz o maior sucesso a um preço bem camarada




Você vai precisar de

- Moldes. Temos quatro modelos: anjo menina (imprima aqui),
  anjo menino (imprima aqui), joaninha (imprima aqui)
  e tartaruga (imprima aqui)
- Tesoura
- Cola branca
- Papel colorido – cartolina, offset, papel de scrapbook etc.
- Doces. Podem ser confetes de chocolate, jujuba,
  amendoim de chocolate etc.
- Saco plástico pequeno para armazenar os doces
- Fita de cetim 








Primeiro passo

Imprima o molde que mais lhe agrada. Passe a cola branca na folha de papel colorido. Faça isso com cuidado para evitar que a cola enrugue a folha. Uma ideia é trabalhar com um pincel, que espalha de maneira mais uniforme. Em seguida, coloque o molde sobre o papel colorido. Deixe secar. 




Corte e recorte

Depois que o conjunto de papéis estiver bem seco, recorte o molde.




Dobrando

Dobre o papel na linha tracejada, conforme a indicação do molde. 




Círculo pontilhado

Corte o círculo pontilhado conforme a indicação da foto.


Acabamento final

Cole a parte de baixo da lembrancinha, de acordo com a foto. E a lateral também. Deixe apenas a tampa de cima aberta. É por ali que você vai colocar o saco com os doces.


Doce no saquinho

Coloque os docinhos no saco transparente pequeno. Acomode-o dentro da lembrancinha.


Pronto!

Feche o saquinho com uma fita. Está pronto. Fácil, fácil!

24ª semana de gestação

Como seu bebê está crescendo

Desde a semana passada, o bebê engordou cerca de 90 gramas. A pele dele é fina e frágil, mas o corpo está tomando forma e ocupando cada vez mais espaço dentro do seu útero.

Nesta fase, o bebê pode até estar desenvolvendo um fraco por doces. As papilas gustativas estão se formando e esse gosto pelo doce faz parte do processo.

Outro grande marco desta etapa é a possibilidade de o bebê agora sobreviver, com muitos cuidados especiais, num hospital bem-equipado, no caso de um parto prematuro. Ele se torna, então, um bebê "viável".

Confira a linda história fotográfica de uma duplinha de gêmeos prematuros e sua família.


Clique aqui para ver uma imagem do seu bebê.


Obs.: Segundo os especialistas, cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo, até dentro do útero. As páginas de desenvolvimento fetal têm o objetivo de dar apenas uma ideia geral de como o bebê cresce durante a gravidez.
 

Como fica sua vida

Estrias avermelhadas podem aparecer na sua barriga, coxas, bumbum e seios. Muitas mulheres também reclamam de coceira na pele. Cremes podem até aliviar essa coceira, mas, infelizmente, não fazem as estrias desaparecerem nem conseguem impedi-las.

Estrias são típicas desse estágio da gravidez e costumam ficar mais discretas e com um tom mais próximo da própria pele depois do parto. E sempre há a chance de você ser uma das sortudas que passam incólumes pela gravidez, sem estrias. Sua mãe tem? A hereditariedade infelizmente é um dos fatores determinantes para o surgimento de estrias.

Os olhos tendem também a ser mais sensíveis à luz e a ficar mais secos, um sintoma perfeitamente normal da gestação -- embora menos conhecido. Para melhorar o desconforto, pingue uma solução de lágrimas artificiais que pode ser encontrada nas farmácias.

- Confira seu calendário do bem-estar para esta semana


Diabete gestacional

A diabete gestacional acontece quando os hormônios da gravidez impedem que a insulina funcione normalmente no corpo. A insulina é uma substância produzida pelo pâncreas que permite que as células se alimentem de glicose (todo alimento que comemos se converte em glicose depois da digestão).

Quando há um desequilíbrio de insulina, a glicose (ou açúcar) não consegue entrar dentro das células, fica no sangue, atravessa a placenta e acaba chegando ao bebê.

Ter esse excesso de açúcar no sangue é como se você alimentasse seu filho todos os dias com doces e guloseimas, fazendo que ele engorde mais que o normal.

Geralmente os médicos tentam controlar a diabete gestacional através da alimentação, já que é comum que, depois do parto, os níveis de açúcar no sangue voltem ao normal. Mas como quem tem diabete gestacional fica com maior tendência de desenvolver diabete no futuro, é importante manter a alimentação equilibrada mesmo após o nascimento do bebê.
 

terça-feira, 14 de junho de 2011





























Trigêmeas dão à luz bebês com dias de diferença

trigêmeas com seus bebês
Essa certamente foi a notícia mais fofa que eu vi essa semana. As trigêmeas australianas Natalie, Lindsey e Deborah Calladine, de 26 anos, tiveram bebês meninos praticamente juntas!

As três, que sempre tiveram uma conexão muito grande uma com a outra, descobriram que estavam grávidas no mesmo mês. Elas deram entrada no hospital de Sidney no mesmo dia. Duas delas tiveram os bebês com apenas quatro horas de diferença, o terceiro nasceu duas semanas depois.

Os pais das gêmeas, Rob e Dorothy,  disseram que não estranharam quando descobriram a gravidez simultânea das três filhas, pois as meninas sempre foram muito unidas e coincidências entre elas aconteciam o tempo todo. “Todo natal elas nos davam exatamente o mesmo cartão, mesmo sem nunca terem comprado juntas”, contou Rob. Elas disseram que sempre terminam as frases uma da outra e sentem quando a outra está chateada.

As três, apesar de sempre terem pintado os cabelos de cores diferentes, são gêmeas idênticas e estão muito felizes em família. Coincidentemente, elas compraram a mesma roupinha para os bebês sairem do hospital!

Lindo, não?! Veja aqui a reportagem em vídeo sobre o caso no Today Tonight, do Yahoo! Austrália.

terça-feira, 7 de junho de 2011

SER MÃE



A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.


Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.

O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais º não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

* * *

A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
  E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

23ª semana de gestação

Como seu bebê está crescendo

O bebê tem cerca de 29 centímetros do alto da cabeça até o calcanhar. Os vasos sanguíneos do pulmão estão se preparando para a respiração e para que o bebê engula normalmente, embora ele só vá eliminar as primeiras fezes após o nascimento, exceto em casos extraordinários.

Neste momento o tom da pele dele é rosado, independentemente da cor que terá no futuro, e ela está toda enrugadinha. A pele é tão fina que daria até para ver as veias por dentro do corpo. A cor da pele do seu filho só vai se estabelecer de fato durante o primeiro ano de vida.


Clique aqui para ver uma imagem do seu bebê.


Obs.: Segundo os especialistas, cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo, até dentro do útero. As páginas de desenvolvimento fetal têm o objetivo de dar apenas uma ideia geral de como o bebê cresce durante a gravidez.

Como fica sua vida

Pode ser que sua gengiva sangre um pouco ao escovar os dentes -- uma reclamação comum das grávidas (assim como sangramento no nariz). Os hormônios da gravidez podem provocar inchaço e inflamação das gengivas (gengivite), o que leva ao sangramento.

O que fazer? Escove os dentes com uma escova de cerdas bem macias e passe o fio dental com bastante delicadeza. Se você não tiver esses cuidados, a gengivite pode piorar e virar uma periodontite, uma doença mais séria que atinge o osso e outros tecidos que sustentam a gengiva.

Procure se programar para ir ao dentista agora, já que depois que o bebê nascer vai ficar bem mais complicado arrumar um tempinho!

- Confira seu calendário do bem-estar para esta semana



Quarto de bebê

Já começou a pensar no quartinho do bebê? Parece que ainda falta muito, mas decidir os móveis, a pintura, a decoração e outros detalhes pode exigir mais tempo do que você imagina.

A antecedência também ajuda a evitar que o bebê durma no quarto com cheiro forte de tinta ou móveis novos. E essa é uma das partes mais divertidas da gravidez.

Precisando de uma inspiração? Confira então nossas galerias de quartos de meninas e de meninos.
 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

As 10 maiores surpresas da vida pós-bebê

Por mais que você se prepare, não tem jeito: a vida como pai e mãe é sempre surpreendente.

Seu filho vai te desafiar, vai te fazer chorar -- de tristeza e de tanto rir --, e vai fazer você esquecer de tudo aquilo que precisava tanto fazer. A vida que você tinha antes vai simplesmente desaparecer. E aí ele vai fazer surgir uma vida nova, muito mais complicada -- mas muito mais bonita.

É claro que para cada um a grande surpresa vai ser diferente. Mas o BabyCenter fez uma enquete com mães e pais e abaixo você vai ler os resultados. E depois conte, na área para comentários, qual foi a sua grande surpresa!





1. O relacionamento do casal muda

Vocês eram inseparáveis, faziam tudo juntos, estavam sempre namorando? Pois agora mal se falam se não for sobre o filho, vivem discutindo, e a preocupação tomou conta da vida de vocês.

Mesmo que seu filho tenha sido planejado com todo o amor do mundo, a relação de vocês fica afetada com a chegada dele. Segundo o psicólogo Sam Jinich, para 66 por cento dos casais estáveis, o índice de satisfação com o relacionamento cai no primeiro ano com o bebê.

"Os conflitos aumentam drasticamente, a intimidade emocional e física despenca. É frequente que os dois se sintam ignorados, desprezados, solitários, incompreendidos", diz o psicólogo.

Os novos desafios também podem reforçar problemas do relacionamento que estavam guardados lá no fundo.

A boa notícia é que aquele amor tão legal entre vocês pode sim voltar. Um dos principais pontos é se comunicar -- dizer o que está sentindo, em vez de engolir a tristeza.

O trabalho braçal com a criança também vai diminuindo com o tempo, e vocês terão um pouco mais de espaço para planejar programas ou simplesmente ficar juntos, mesmo que seja em casa mesmo.

E, quando vocês se acostumarem com essa história de ser pai e mãe, pode ser que se amem mais ainda. Numa pesquisa feita pelo BabyCenter internacional com mais de 42 mil mães, 73 por cento consideraram seus parceiros ótimos pais. Esse tipo de admiração pode até reforçar a relação do casal.


2. Cadê o tempo? Sumiu!

Uma chuveirada tranquila, ouvindo música, com direito a sessão de cuidados com a pele, virou um luxo. Quem tem tempo para isso? Você se arruma, organiza tudo para chegar ao pediatra na hora certa, mas quando vê já passaram mais de 15 minutos da hora da consulta e você ainda está longe.

Os meses de licença-maternidade passam e não sobra tempo para nada! E você tinha grandes ambições de organizar aquelas fotos ou fazer um monte de visitas e passeios.

No começo, lidar com as mamadas, sonecas, cólicas e fraldas ocupa todo o tempo livre. Depois, o caos diminui um pouco. Para conseguir fazer tudo, muitos recorrem a rotinas estruturadas (mesmo aqueles que não gostavam de ter hora para nada...).


3. Você muda de cara -- e de corpo (tanto a mãe quanto o pai!)

As mudanças físicas que vêm com o bebê pegam muita gente de surpresa. E não estamos falando só das mães.

É verdade que a mulher pega o grosso das mudanças. O corpo fica diferente: quadris mais largos, barriga nada lisinha, pés maiores, seios inchados (ou desinchados demais!).

Mas os pais também mudam -- por causa do ganho de peso "solidário" durante a gravidez e pela diminuição na atividade física depois que o bebê nasce.

Nem todas as mudanças são para sempre: o olhar cansado vai melhorar, o cabelo vai parar de cair e a barriga vai ficar cada vez menor. E nem todas são ruins: às vezes umas curvinhas aqui e ali são benvindas.


4. Você entra para um clube superexclusivo

De uma hora para outra estranhos sorriem para você, e mulheres puxam o papo na fila do supermercado. O chefe pergunta como anda a busca pela escolinha, e você começa a conversar com os vizinhos do prédio. O bebê equivale a uma carteirinha de sócio para um clube superexclusivo, mas universal: o clube dos pais e das mães.

É uma nova oportunidade de fazer amigos. E, agora que o mundo gira em torno de uma criaturinha que nem fala, é uma grande chance de manter uma conversa com adultos, embora o tema seja quase sempre a criança.

Outro sinal de que você entrou para o clube é quando passa a se apresentar como a "mãe do Felipe" ou o "pai da Sofia". Da primeira vez que você pronuncia as palavras, dá até um arrepio.


5. Você é mais forte do que imaginava

Uma leitora conta: "É incrível ver do que sou capaz. Nunca imaginei que conseguiria me virar, correndo atrás de gêmeas, tendo dormido três horas à noite e comido só uma barra de cereal."

Às vezes é a hora do parto que é surpreendente, ou algum momento de dificuldade. Mas de repente você se vê aguentando as pontas, mesmo que fraqueje de vez em quando.


6. Você morde a língua e comete os "erros" que criticava


"Sempre jurei que nunca ia deixar meus filhos dormirem na minha cama", conta uma leitora. "Mas aí meu bebê nasceu. Ele dormiu na minha cama até ter 10 meses, porque era o único jeito de eu conseguir descansar um pouco."

A gente até pode ter convicções sobre como criar uma criança. Só que aí chega a nossa, e a gente percebe que ela é uma pessoinha cheia de vontades e personalidade, que nem sempre se encaixam nas nossas "certezas". Não sofra por mudar de opinião.

Aquilo que era um "erro" de repente vira a única coisa que funciona para a família, e você percebe que não há muito de certo ou errado nessa história de ter filhos.

Mas existem também os erros de verdade, e desses ninguém escapa, igualmente. A criança se machuca sob sua supervisão, ou você dá comida muito quente e ela queima a língua, tira um "bife" na hora de cortar a unha do bebê... Quando essas coisas acontecerem, respire fundo, agradeça por não ter sido pior e se perdoe. Todo mundo erra, até os mais devotados pais e mães.


7. Sua relação com os amigos muda

O afastamento em relação aos amigos que não têm filhos é inevitável, mas pode pegar você de surpresa. É difícil para uma pessoa solteira ficar ouvindo papos sobre o cocô do bebê ou se ele está mamando direito, e você não vai ter como escapar dessa conversa, afinal seu universo gira em torno disso.

Amizades fortes e verdadeiras sobrevivem, depois do afastamento inicial. É preciso ter paciência. Às vezes elas voltam quando as crianças são maiorzinhas e você tem mais tempo. Às vezes os amigos é que entram nesse mundo e voltam a querer se encontrar.

E você tem um papel nisso. Depois dos primeiros meses, encontre 15 minutos do seu dia para ligar para uma amiga, ou escrever um email. Os contatos ao vivo ficarão mais escassos, não tem jeito, mas pelo menos deixe claro que você não esqueceu pessoas tão queridas. Além disso, você pode até pedir para os amigos avisarem se você estiver "exagerando" na dose do papo sobre filhos!


8. Tem horas em que você simplesmente quer fugir

Ter um filho não significa viver num eterno comercial de margarina. Há um monte de tarefas chatas para fazer, mais as noites em claro, uma atrás da outra, e a frustração de não saber nem por que afinal das contas ele chora tanto.

Não há nada de errado para uma mãe se sentir um pouco aliviada com a volta ao trabalho, onde se sente muito mais eficiente que em casa com um bebezinho (que envolve um trabalho sem fim).

Pode ser que ninguém consiga irritar você tanto quanto um filho. A criança conhece tão bem os pais que sabe exatamente o que pega para cada um. Numa enquete feita pelo BabyCenter internacional, 79 por cento das mães afirmaram achar, às vezes, que não foram feitas para ser mães. E 49 por cento disseram que, vez ou outra, ficam com raiva do filho.

Mais um pequeno brinde: você provavelmente vai ficar mais doente. Vai pegar as gripes e resfriados do bebê, e até aquele temido vírus que causa vômito e diarreia, e vai precisar continuar no papel de mãe e pai mesmo se sentindo supermal.

A mãe perfeita seria aquela que amasse cada momento com os filhos, mesmo depois de a criança ter jogado o prato inteiro de comida no chão de propósito, pela terceira vez na mesma refeição. O pai perfeito estaria sempre sorridente, mesmo depois de te levado um chute na canela porque o filhinho não queria tomar banho. Só que a maioria de nós, mortais, não é perfeita. Então conte até dez, se afaste se for preciso, deixe o nervoso passar e siga em frente, sabendo que todo mundo sente vontade de fugir de vez em quando.


9. Você sente o maior amor do mundo

Todas as emoções adquirem um novo nível de profundidade. Tudo fica mais intenso. Assistir ao jornal que mostra problemas com crianças vira uma tortura. Ver o bebê dormir já traz lágrimas aos olhos. A saudade toma uma dimensão estranha: algumas horas longe do seu filho parecem uma semana!

Numa enquete do BabyCenter internacional, 79 por cento das mães afirmaram que choram mais desde que o filho nasceu, seja de tristeza ou de felicidade.


10. Você tem de se afastar da criança muito antes do que imagina

A cada nova conquista do seu filho, ele caminha para longe de você, na direção da independência.

Talvez você se dê conta disso quando vir o bebê engatinhando para o outro lado da sala, sem olhar para trás, ou seu filho com os passinhos recém-aprendidos disparando na direção do pipoqueiro, ou a criança maior que já não quer mais tantos abraços, ou que diz "Deixa que eu faço!". Junto com o orgulho e a realização de ver seu filho crescendo, vem uma pontinha de melancolia.

É uma tentação mantê-los sempre por perto, mas os filhos precisam caminhar com as próprias pernas, e você pode ajudar o seu a ser independente desde cedo.

E antes que imagina você vai começar a repetir aquilo que sempre ouve de pessoas mais velhas, no elevador, na rua: "Aproveita agora, porque o tempo passa voando..."